

Trump condiciona novas sanções contra Moscou à interrupção da compra de petróleo russo pela Otan
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (13) que está pronto para aplicar novas sanções contra a Rússia, com a condição de que os países da Otan parem de comprar petróleo russo.
O republicano também sugeriu que os membros da aliança transatlântica aumentem de 50% para 100% as tarifas sobre a China para pressionar por um fim da guerra na Ucrânia.
"Estou pronto para aplicar sanções significativas contra a Rússia quando todos os países da Otan concordarem, e começarem, a fazer o mesmo, e quando PARAREM DE COMPRAR PETRÓLEO DA RÚSSIA", afirmou o mandatário em sua rede Truth Social.
Trump ameça reiteradamente a Rússia com novas sanções como forma de impactar as receitas russas para sustentar seus esforços de guerra. Mas, até o momento, não cumpriu suas advertências, para a frustração da Ucrânia.
Para o presidente americano, que se reuniu com seu contraparte russo, Vladimir Putin, em agosto no Alasca, é "impactante" que a Otan compre petróleo russo, e considera que tal ação enfraquece seu poder de negociação com Moscou.
"De qualquer forma, estou pronto quando vocês estiverem. Apenas me digam quando", afirmou.
Trump também propôs que os membros da Otan imponham tarifas à China, diante da suspeita de que Pequim reforçou sua cooperação estratégica com Moscou. No início do mês, o presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu com Putin na capital chinesa.
"Eu acredito que se a Otan aumentar de 50% para 100% as tarifas à China", que seriam eliminadas após o fim do conflito, "seria de grande ajuda para ENCERRAR esta mortal, mas ridícula, guerra".
"A China tem um grande controle, e até mesmo domínio, sobre a Rússia e estas poderosas tarifas romperão esse domínio", acrescentou na mensagem que apresentou como uma "carta à Otan e ao mundo".
Se a aliança de 32 países "fizer o que eu digo, a GUERRA terminará rapidamente", afirmou. "Caso contrário, só estão desperdiçando o meu tempo", adicionou.
L.Ramadan--CdE